NOITE DE 9 PARA 10 DE MARÇO DE 1997
Há uma estrada larga por onde vêm a fugir, como que em debandada, várias pessoas. Eu vou para o sítio de onde elas vêm a fugir. Avisam-me que aquilo está prestes a explodir, mas eu tenho mesmo de lá voltar.
Na estrada vejo homens, aos pares ou sozinhos, e saio para os campos, tentando passar despercebida por entre as sebes esparsas que delimitam a estrada, porque tenho medo deles. E quando chego ao meu destino descubro que ainda há lá muita gente. Gente a quem eu estou ligada e que de algum modo tenho de avisar, e pressionar a saída. Só que as pessoas não me prestam atenção. Estão muito ocupadas, como se estivessem a acabar de preparar uma festa, porque há vestidos de baile, e coisas de máscaras, parece-me. Ou pelo menos alguns de vestidos são para uma festa de Carnaval se bem me recordo, por causa dos enfeites.
E então vejo o Rob e ele precisa de falar comigo. Depois entro numa sala, que parece uma loja de centro comercial, extremamente pequena e atulhada, mas muito bem organizada. E há uns papéis pendurados numa corda pouco acima de mim. Espreito para ver o que dizem os papéis e o Rob aproxima-se e pergunta-me se já sei que aqueles papéis pertencem a dois baralhos de tarô que tem para me oferecer. Há sempre muita gente à nossa volta. E há muita luz, mas é luz eléctrica, luz de iluminação interior, luz artificial.
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