NOITE DE 26 PARA 27 DE NOVEMBRO DE 1994
Alguém estacionou carros no meu jardim. É o jardim da casa do Porto. Dirijo-me a um dos condutores que está precisamente a abrir o portão para sair e preparo-me para o descompor, quando a minha vizinha, encostada ao muro que separa as nossas casas, me diz que foi ela quem deu autorização porque acha que não há mal nenhum nisso.
Digo: “fez mal e não devia. Não pode dispor do meu jardim.” Ela desculpa-se, mas eu não aceito as desculpas. Insisto. “Não volta a dispor do meu jardim. Quem dispõe do meu jardim sou eu. E isto não vai voltar a acontecer, espero que entenda.”
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