10 PARA 11 DE AGOSTO DE 1994
Uma casa, a minha. Estou a tentar deitar os meus filhos. Entretanto aparece o Joshua. Sinto uma alegria imensa ao vê-lo. Ele está muito feliz por estar comigo. Penso como conseguirei uns momentos a sós com ele. Talvez depois de deitar as crianças.
Insisto em deitá-los, mas eles trocam-me as voltas. Há sempre um que sai da cama e avança pelo corredor exactamente no momento em que nos vamos abraçar.
Então o quarto enche-se de gente, gente e mais gente. Vieram todos fazer-me uma visita, mas não encontro ali nenhum amigo verdadeiro. Estou irritada. À frente do grupo está a Antónia, que é fótografa. Ela é conhecida pelo seu mau carácter. O Joshua não me ajuda. Mando calar toda a gente. Dou dois berros formidáveis e todos se calam. Mando-os embora, a todos. Fica só o Joshua e a Antónia. Ela não quer deixar-nos sozinhos. Eu irrito-me com ela. Então o Joshua despede-se. Eu quero saber quando o volto a ver, e digo-lhe: "não percebes que ela fez tudo para ficar contigo?"
E ele não diz nada. Só diz "até à próxima."
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